Outro dia me perguntaram que eu considerava um grande cozinheiro em Portugal, e respondi “ando numa fase de paixão pelo André Magalhães”, depois saíram uns outros nomes que já são super de domínio comum por aqui.
O lance da paixão é uma puta admiração pelo André que tem uma coisa enciclopédica nem um pouco chata que é linda de fácil. Alguém escreveu sobre ele esses tempos num jornal dizendo que se poderia perguntar o que fosse ao André que ele apontaria um sentido, e o sentido sempre aparece com esse cara que parece ter o Tico e o Teço o tempo todo ligados um ao outro e todo o resto da fauna e flora e astros de sei lá onde. Não falha, é comentar algo com o André que ressoa, é dá cá toma cá, super na boa!!!
E como se não bastasse, o André, mês passado proporcionou a mim e umas outras pessoas amigas novas e meio novas uns momentos muiiiiiiiiiiiito bons no restaurante de le, do André. Numa noite de sexta saio com a namorada depois de ter feito um jantar fora de Lisboa, com fome de comer algo simpático ligo ao André e pergunto se tem comida no restaurante, a resposta é simples “venha que a gente arruma qualquer coisa.” Chegamos, damos um oi pro pessoal, avisto o André numa mesa com uma cara meio conhecida e estava lá o Claude (simples como poderia ter sido o Mário, Mário de Andrade....) Troigros com a mulher. Sentamos e ficamos papeando um tanto histórias daqui e dali, confidenciei que achava que o Claude tinha sido tocado por mão divina quando eu comecei a cozinhar, e umas tantas outras palermices (em bom português). Isso foi numa sexta, na semana seguinte no meio da programação do Peixe em Lisboa vou ver a fala dum baiano, o Beto Pimentel, depois do show do cara, conversa vai e conversa vem, “vamos lá pro restaurante do André?” Foi o que foi!! Tava o Valdir de Curitiba Belmonte, com dois pimpolhos dele da cozinha, o António e Edna, que mesmo eu dizendo que ela é uma baiana do Paraguai, formam um casal que faz diferença, Luísa, Beto falador com a mulhé, e depois chegaram o Claude com Clarice e o filhote dela, e André. Risadas, pequenas revoltas, cervejas boas (by André), ostras e coisinhas.
Agora, se for cerebralizar o porquê de considerar o André um grande cozinheiro, porque o cara é engajado, porque rala prá caramba, e isso é admirável, não tem como!! Descobre coisas do arco da velha, reordena e, de maneira bem simples, porque gosto dele!!!!!! E nem falei que o André tem 3 cervejas sendo produzidas pela Unicer com um dedo, mão e lígua dele.....
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